terça-feira, 14 de agosto de 2012

Nova utilidade encontrada para Cana de Açúcar


Hoje, o bagaço da cana-de-açúcar é o principal resíduo do agronegócio brasileiro. Uma tonelada da planta usada para fazer etanol produz, em média, 140 kg de bagaço.

Boa parte desses restos acaba queimada nas próprias usinas como forma de gerar energia, mas é uma destinação que ainda não consegue absorver todos os resíduos gerados. Se armazenados incorretamente, eles podem se tornar um fator sério de poluição ambiental.

Foi pensando nisso que um grupo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) decidiu agir e dar uma destinação mais nobre ao "lixo".

Eles desenvolveram um método que extrai a lignina -uma importante molécula "estrutural" dos vegetais, responsável, entre outras coisas, pela sustentação- do bagaço da cana e a trata para que ela seja transformada em fibra de carbono.

"Não é como transformar garrafa pet em tapete ou em árvore de Natal. É uma reciclagem com alto valor agregado, que pode gerar boas oportunidades, porque o Brasil ainda não tem produção industrial de fibra de carbono", diz Veronica Calado, coordenadora do trabalho e também do Núcleo de Biocombustíveis, de Petróleo e de seus Derivados da UFRJ.

Na verdade, o grupo de Calado aproveita o "lixo do lixo" da cana-de-açúcar. Novas técnicas já permitem que o bagaço da produção de etanol seja tratado quimicamente e usado para dar origem a mais álcool, o chamado etanol de segunda geração.


A fibra de carbono é obtida depois que o bagaço já passou por esse segundo processo. A lignina extraída do bagaço é processada e passa por vários processos, que vão aumentando o teor de carbono. No fim, obtém-se a fibra, que é laminada e pode ser vendida para as mais diversas aplicações.

Dez vezes mais forte do que o aço, mas ainda maleável e com elevada resistência à temperatura, a fibra de carbono é um material muito valorizado no mercado, com preços que podem variar entre US$ 25 e US$ 120 por kg.

A principal maneira de obtê-la hoje é derivá-la do petróleo, com muitos aditivos.

A coordenadora do estudo diz que não há ideia do preço final da fibra, mas que "com certeza ela será mais barata do que a vinda do petróleo".

A fibra de carbono é utilizada na fabricação de peças de carro, materiais da indústria de petróleo e até armações de óculos.

Agora, os cientistas estudam a melhor maneira de patentear o projeto.

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1128179-ufrj-transforma-o-bagaco-de-cana-em-fibra-de-carbono.shtml




Vírus e resultados mortais

Pelo menos 162 focas, a maioria bebês, morreram na costa da Nova Inglaterra (EUA) afetadas pelo que parece ser uma nova variação do vírus influenza. A infecção provavelmente aconteceu após o contato com aves contaminadas.
A morte dos animais começou a ser detectada em setembro do ano passado. Ao analisar os corpos, os cientistas verificaram que as características não se encaixavam em outras formas naturais de mortandade, como inanição, ou mesmo outras doenças.
Indo mais a fundo, detectou-se a variação do Influenza, um vírus com alta capacidade de mutação e adaptação.
A nova gripe que está atingindo as focas é um vírus H3N8, uma categoria que também infecta cachorros e cavalos.
Segundo os autores do trabalho , publicado na revista "mBio", ainda não está claro o grau de ameaça que o novo vírus impõe. De qualquer maneira, é preciso ficar atento.
Vários animais, incluindo focas, morcegos, pássaros, porcos, cachorros e até mesmo baleias podem pegar um tipo de gripe, conhecida com influenza A. Esses vírus conseguem se adaptar e infectar populações humanas.
Pássaros selvagens são a fonte primária de todos os influenza A, mas os vírus podem "pular" de uma espécie para outra, ou mesmo se recombinar. Em geral, os resultados são mortais.
Conhecida como gripe suína, a gripe provocada pelo H1N1 causou pânico em 2009. A pandemia foi resultado da combinação de vírus que infectavam suínos, pássaros e humanos.
Embora os pássaros possam contaminar os mamíferos, em geral os vírus não são transmitidos entre eles. O novo vírus das focas, porém, conseguiu romper essa barreira e se disseminar também de uma foca para outra. Algo parecido com que os vírus mortais de anos atrás também fizeram.

MUTAÇÕES POLÊMICAS
No ano passado, dois grupos de pesquisadores conseguiram, em pesquisas independentes, alterar o vírus da gripe com mutações que tornavam mais fácil sua disseminação entre mamíferos.
O governo dos EUA decidiu intervir e pediu que as revistas científicas "Science" e "Nature" não publicassem os resultados. Os americanos alegaram que as informações poderiam cair nas mãos de terroristas, que teriam então uma "receita" para a produção de armas biológicas.
Os cientistas afirmaram que muitas dessas mutações já estavam disponíveis na natureza, e que o melhor a fazer era estudar a fundo essas adaptações para conseguir se antecipar a possíveis cepas mortais do influenza.
Após uma moratória de alguns meses nas pesquisas, os estudos foram publicados.
A natureza, como se vê agora, não interrompeu seus trabalhos.

Nicole K.
 

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saudeciencia/57926-novo-virus-da-gripe-vindo-de-aves-matou-mais-de-160-focas.shtml

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

 O instituto Wyss, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, criou "chips" que recriam o funcionamento do órgãos humanos como pulmão, coração e intestino. Segundo o instituto Wyss, os "chips" permitem o estudo do corpo humano sem a necessidade de uma cobaia para os testes. Testes apenas com novos medicamentos vão ser aplicados aos "chips".
 Os "chips" também estão sendo criados para que os pesquisadores não precisem mais usar animais como cobaias para testes com novos medicamentos. A previsão é que o projeto demore cinco anos para ficar pronto.


 fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6014289-EI8147,00-Harvard+anuncia+projeto+para+criar+organismo+humano+artificial.html

Por William.

domingo, 12 de agosto de 2012

A esperança de quem não pode ver


     Cientistas americanos estão testando em ratos uma forma de tratamento para cegueira.
     Um medicamento desenvolvido chamado AAQ, é capaz de aumentar a sensibilidade à luz das células da retina, está sendo aplicado em ratos através de injeção. O que traz um grande avanço para o tratamento deste problema, pois não é preciso a intervenção cirúrgica, nem implantação de microchips ou transplante de células-tronco.
     Segundo os pesquisadores, não se tem certeza de quanto da visão foi restaurada, mas os ratos procuram não ficar expostos à luz forte, e suas pupilas contraem em presença da mesma.
     É um tratamento extremamente simples, podendo ser feito interrupção. Claro que, há muito a ser estudado ainda, e é preciso uma segurança para que se possa aplicar em seres humanos.
     Esse avanço da medicina, foi publicado na revista “Neuron”.

                                  

Por Meigan

Humanos influenciam comportamento dos cães

Estudo feito por Jean Segata aponta que os humanos interferem no comportamento de animais domésticos.
Estudo foi realizado em uma clinica em Rio do Sul - SC, foram diagnosticados casos de depressão em cães nos quais seus donos apresentavam algum sintoma diagnosticado ou não. Décadas atrás, era impensável a ideia de que tais enfermidades pudessem atingir cães, gatos e outros animais. Hoje, porém, a medicina veterinária enfrenta casos antes considerados humanos. 

Durante a pesquisa, Segata observou 40 casos diagnosticados como ‘depressão canina’. Muitas vezes, diz o pesquisador, os donos desses cães também apresentavam sinais de depressão. Dos 40 casos cerca de 75% eram fêmeas, outro paralelo com os humanos, pois a depressão é mais comum em mulheres. 
Se os sintomas de depressão são os mesmos em cães e humanos, há semelhança também no tratamento da doença, com uso de psicotrópicos e psicoterapia. No caso dos animais, os donos são orientados a passar mais tempo em sua companhia, levá-los para passear, melhorar sua alimentação, permitir a convivência com outros cães.


 

Por Tuane

A lagosta com o soco mais rápido do mundo esta sendo estudada a fim de incrementar as aeronaves da força aérea dos estados unidos.



     É na universidade da Califórnia que essa lagosta-boxeadora conhecida no brasil como tamarutaca esta sendo estudada, seu soco é o mais rápido do mundo pode chegar a 72 km/h de baixo d’agua, a equipe usou microscópios eletrônicos, raios-X, espectroscopia e simulações de computadores para entender a estrutura super-resistente das patas da tamarutaca. Ela golpeia suas vitimas dezenas de milhares de vezes em um período de três a quatro meses sem quebrar a mão, se alimenta de caracóis que são uma referencia de resistência a impactos.

  Então o segredo da resistência dessa lagosta vem de suas patas revestidas por três camadas de minerais e fibras que podem absorver repetidos impactos. Foi com esse conceito que as aeronaves da força aérea foram incrementadas, o protótipo criado a partir de alumínio e carbono se mostrou á prova de bala e mais leve do que materiais usados hoje em dia na fabricação dos caças. Essa pesquisa rendeu US$ 600 mil de fundo da Força Aérea americana e a versão para testes militares deve estar pronta em 2015


Por: Mayara.