Estudo de marcas de
chuva deixadas em rochas há 2,7 bilhões de anos lança luz sobre características
da atmosfera terrestre primitiva. Os resultados ajudam a esclarecer como a
Terra se manteve aquecida .
Há três bilhões de anos, o sol lançava sobre a
Terra 20% menos calor que hoje.
Com a pouca energia do sol intriga cientistas
sob tais condições que nosso planeta congelaria e não haveria oceanos,cenário bem diferente do apontado pelas evidências
paleontológicas.Pesquisadores dos Estados Unidos e da Inglaterra aplicaram uma antiga técnica do geólogo inglês Charles Lyell nas marcas de chuvas presentes na superfície de uma rocha de 2,7 bilhões de anos ,achada na África do Sul.
O inglês Charles Lyell propunha analisar a forma das gotas de chuva deixadas em rochas antigas para entender como era a atmosfera do planeta.
Para realização da análise, os pesquisadores usaram plástico liquido para fazer moldes das marcas de gotas da chuva.Esses moldes foram comparados com moldes de marcas de chuva deixadas rochas sob as condições atmosféricas de hoje.
Os cientistas observaram o tamanho e a forma das gotas antigas e das atuais e perceberam que estas eram semelhantes.Concluíram que a da terra há 2,7 bilhões de anos, provavelmente era tão espessa quando a de hoje.
“Nosso estudo mostra que a densidade atmosférica não era tão alta, então é muito provável que gases como o gás carbônico tenham desempenhado o papel de aquecer o planeta”. diz Sanjoy Som, astrobiólogo da Nasa (a agência espacial dos Estados Unidos).
Por Marina
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