Cientistas estudam micróbios que se alimentam
de ferro, ao ser ingerido se transforma em pequenos imãs semelhantes aos que
são encontrados em discos rígidos de computados, que segundo pesquisadores, pode
permitir a fabricação de discos rígidos muito mais rápidos.
Essa bactéria Magnetospirilllum magneticum
que é a utilizada na pesquisa, é um micro-organismo naturalmente magnético, que
costuma viver em ambientes aquáticos e em regiões aonde o oxigênio é escasso.
Ao ingerir o ferro, proteínas dentro de seu corpo interagem com o metal
para produzir pequenos cristais do mineral magnetita, o mais magnético
existente na terra. Então os cientistas estudam como esses micróbios funcionam e
a forma com que os nanoímãs não posicionados dentro de si próprios, para assim
aplicar o métodos fora da bactéria, e quem sabe futuramente ser usado para construção
de circuitos de discos rígidos.
Em função de escalas tão pequenas para se
manipular, os cientistas criaram também os fios biológicos, que são pequenos
fios elétricos feitos de organismos vivo. São nanotubos feitos com membrana de células
artificias, cultivadas em ambientes controlados, com a ajuda de uma proteína presente nas moléculas de gordura humana.
Esses tubos poderiam, no futuro, ser usados como
fios microscópicos produzidos por meio de engenharia genética, capazes de
transferir informações- da mesma forma como as células fazem nos nossos corpos-
dentro de um computador, e por serem altamente biocompatíveis com o nosso corpo
podem no futuro serem usados em cirurgias humanas.
"Estamos rapidamente chegando aos limites da manufatura eletrônica tradicional à medida que componentes ficam menores", disse a coordenadora da pesquisa, Sarah Staniland, da Universidade de Leeds.
Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120507_bacterias_magneticas_mv.shtml
Por: Mayara.
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