O diabetes está diretamente ligado ao aparecimento do mal de Alzheimer, e estudos mostram que o uso do tratamento de um, pode curar o outro.
Neurônios de camundongos com sintomas de Alzheimer respondem a tratamento prescrito a diabéticos.
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Em 2009, a bióloga Fernanda de Felice, da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), descreveu a insulina diretamente ligada ao
surgimento do mal de Alzheimer.
O diabetes é causado pela deficiência de insulina. Esse
hormônio, é responsável por controlar a entrada de glicose na célula para
geração de energia. A presença de
pequenas proteínas chamadas Oligômeros, causa a resistência a Insulina. Quando
os Oligômeros se ligam ao neurônio, além de impedir a ação do hormônio,
destroem as sinapses nervosas, impedindo a formação da memória.
Estudos realizados na UFRJ, testaram camundongos com sintomas do mal de Alzheimer a Exenatida; medicamento usado para o tratamento do diabetes.
Camundongos que antes apresentavam dificuldades para memorizar labirintos, após serem tratados com o Fármaco de Exenatida, apresentaram significativa melhora no aprendizado.
Esses estudos abrem portas para novos tratamentos para o mal de Alzheimer, apesar de pesquisadores brasileiros admitirem que falta estrutura para esse tipo de experimento.
É necessário exames precisos para o diagnóstico do mal de Alzheimer, já que a doença só é confirmada após a morte, quando é possível ver as lesões no cérebro. Sem o diagnóstico preciso, não há como saber se estão tratando um paciente com mal de Alzheimer, ou apenas com lapsos de memória.
Outro obstáculo, é o custo do medicamento. A Exenatida pode custar até R$ 500.
Fonte: Ciência Hoje
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