quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Chaminés que refresca

               Quem diz que as chaminés só são usadas no inverno se enganam. Um estudo realizado com a arquiteta Letícia Neves da Universidade Federal de Campinas (Unicamp) e com auxílio do arquiteto Maurício Roriz, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), constatou que as chaminés são eficazes em épocas quentes.

Mas como chaminés poderiam ser úteis no verão, por exemplo? O processo que os arquitetos chegaram é simples. Eles usaram um coletor solar formado por um canal com uma superfície de vidro, uma câmera de ar e uma parte escura absorvedora na parte interna, que esta é aquecida pelos raios solares que atravessam o vidro. O processo é acelerado quando a chaminé é aquecida pelos raios solares fazendo com que a troca de ar do meio externo (mais arejado) para o meio interno (mais abafado, pela absorção de parte do calor produzido por pessoas, lâmpadas e equipamentos) seja mais rápido. A explicação de tal fato é que ao absorver mais calor, a chaminé faz com que o ar em seu interior fique mais aquecido e saia mais rapidamente pelo topo da estrutura. Dessa forma, o ar quente do ambiente interno é sugado para dentro da chaminé o que acelera sua substituição pelo ar frio que vem do ambiente externo. 
ideia já é usada no exterior, como na casa fator 10 em Chicago nos Estados Unidos e agora o estudo da Unicamp mostrou a eficácia da adoção dessa estratégia na ventilação de construções no Brasil com os dois protótipos construídos e testados no campus da UFSCar.
Para melhor eficácia das chaminés  precisa ser levado em consideração o clima que quanto mais quente melhor seu funcionamento e a inclinação combinada com a latitude do local, pois esse posicionamento interfere nos ângulos em que os raios do sol atingem uma superfície. "No caso das chaminés solares, os melhores desempenhos acontecerão quando os raios do Sol incidirem mais perpendicularmente sobre o vidro e a placa coletora", diz Roriz.
Neves destaca que o sistema é simples e tem vantagem de não fazer uso de eletricidade, o que contribui para a eficiência energética das edificações. Ela acrescenta: que também é possível transformar chaminés convencionais em chaminés solares diminuindo o gasto de energia com aparelhos eletrônicos como ar condicionado, por exemplo.


Por: Nicoly F.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cientistas descobrem que a insonia pode ter origem genética.


    Cientistas estudaram inúmeras pessoas que possuíam a insônia e viram características semelhantes da maioria delas. Ambas tinham o problema desenvolvido na faze adulta e também algum parente com a insonia, sendo passada de geração por geração.
    Por esses fatores e inúmeros outros, os cientistas chegaram a conclusão  que a insônia não é a acarretada meramente pelo estresse e ansiedade do dia-a-dia e sim pela ativação desses supostos genes, que causam dificuldades para relaxar, demoram a dormir, problemas para encontrar a posição correta até sonos curtos e desconfortáveis, ao invés de uma noite inteira de sono. Estima-se que um terço da população mundial possa se encaixar no perfil dos afetos pela insônia, que existam mais de 6 genes responsáveis pela mesma, e que o estresse e da agitação do dia-a-dia podem ser fatores de ativação dos genes.

    Segundo informações do jornal Daily Mail, a Sociedade Real de Medicina realizou uma reunião, a fim de discutir as recentes descobertas sobre o assunto e os objetivos são o de regular o consumo desenfreado de remédios para indução ao sono e, no futuro, a criação de outros que possam atuar sobre a produção de medicamentos que possam bloquear a atuação desses genes que perturbam o sono.
 Por: Mayara
 

Barriga de Aluguel - Modo Estupro

          A Ampulex compressa, também conhecida como Vespa-Joia, é um artrópode de cor verde-esmeralda muito peculiar na natureza. Isso por causa da maneira que utiliza para a "criação" dos seus filhotes. Essa vespa é de origem Sul-africana, Sul-asiática e das Ilhas do Pacífico. Mas agora, pode ser encontrada em qualquer lugar que haja populações de baratas. Isso porque a vespa utiliza essas como hospedeiras para o seus ovos não-fecundados.
          A vespa primeiramente aplica duas ferroadas na barata. A primeira paralisa os membros dianteiros da vitima, deixando mais fácil a aplicação da segunda ferroada, que é mais especifica - no cérebro da barata. A toxina injetada ataca os neurônios e deixa a barata num estado de morto-vivo, sem vontade própria. Por isso, essas baratas são chamadas de "Baratas Zumbis". Depois que a vespa tem esse certo controle sobre a vitima, ela corta as antenas do inseto e se alimenta do sangue. Então, ela coloca o seu ovo na parte interna do abdome da barata e espera em torno de 3 dias até o ovo eclodir. Quando eclode, a larva recém-nascida se alimenta dos órgãos internos da barata. Mas isso não ocorre de qualquer maneira. A alimentação ocorre em uma sequencia de modo que a vitima permaneça viva até a fase de pupa, quando a futura vespa não precisa mais de alimento. Depois da fase de pupa, a barata morre e a vespa sai de dentro do abdome dela, fato que relembra as cenas assombrosas de Alien - O Oitavo Passageiro. Como o ovo não é fecundado nesse caso, a ocorrência leva ao nascimento de apenas vespas-macho. Além disso, ela tem a capacidade de fazer um planejamento familiar. Quando a barata é muito grande, a vespa insere dois ovos no abdome que vão dar origem a dois pequenos machos.
          Há outra espécie de vespa que faz um processo parecido ao citado. A Dinocampus coccinellae utiliza joaninhas ao invés de baratas como hospedeiras. O processo aqui é mais longo. A diferença também está na fase inicial, em que o ovo é colocado na parte de fora do abdome da joaninha, e depois de eclodir, a larva entra e se alimenta dos tecidos da joaninha. Há pontos positivos para os dois insetos nesse caso. Com a toxina agindo, a joaninha ganha espasmos constantes, o que afasta os predadores das duas espécies. E se tudo ocorrer bem, tanto a joaninha quanto a vespa continuam a jornada da vida.
          Este fenômeno natural já foi reproduzido em laboratório por cientistas para o controle da população de baratas. Além disso, o estudo da toxina dessas vespas é muito importante e interessante para o futuro. É um estudo demorado, mas que daqui a um tempo, pode ser conseguir muito através disso. Como o veneno tem um controle perfeito sobre os neurônios da barata, poderia ser utilizado como base de remédios para uma possível cura de doenças cerebrais, como o Mal de Parkinson que está ligado à uma disfunção nas células cerebrais que controlam os movimentos do corpo.
         Aqui, um video de demonstração do que acontece entre a vespa e a barata: http://www.youtube.com/watch?v=DHAqNXhgmiU
















Por L. Nitsche

FONTES: http://bio390parasitology.blogspot.com.br/2012/02/ampulex-compressa-roach-assassin.html
https://libraries.mercer.edu/log-in/?proxy=tarver&url=http://web.ebscohost.com/ehost/detail?                  vid=3&hid=123&sid=8cc0b941-9cf1-481b-aa07-2213c11600b3@sessionmgr104&bdata=JnNpdGU9ZWhvc3QtbGl2ZQ==#db=a9h&AN=21097305
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1037079-5603,00-VESPA+QUE+TRANSFORMA+BARATA+EM+ZUMBI+FAZ+PLANEJAMENTO+FAMILIAR+DIZ+ESTUDO.html

Vírus reduz a vida em 4 anos.

  Por William C.

Em um estudo recente foi descoberto que o vírus conhecido como citomegalovírus (CMV) que antes desse estudo não causava nenhum sintoma nos humanos, causa sim um sintoma, sobre todos que o possuem no organismo: reduzir a expectativa de vida. O estudo está sendo feito na universidade de birmingham que acompanhou a vida de 500 pessoas durante 18 anos e descobriu que quem tinha o vírus viveu 4 anos a menos em média. O CMV seria capaz de iludir o sistema imunológico, convencendo de que é um vírus novo, assim fazendo com que mande células de defesas "novatas" ao invés de mandar células já treinadas contra o CMV. Estudos com camundongos comprovaram que o uso de antivirais ajuda a combater os afeitos no CMV.

Disponível em: http://super.abril.com.br/ciencia/virus-invisivel-reduz-vida-4-anos-713550.shtml

domingo, 25 de novembro de 2012

Termina a primeira fase do Projeto dos 1000 Genomas

 Eduardo F.    


     Cientistas publicaram a sequencia genética de mais de mil pessoas de 14 países diferentes, criando o inventário mais completo de variações presentes entre as sequencias de DNA das pessoas. O banco de dados do projeto pode ajudar a desvendar as origens de doenças complexas, como tratá-las e ajudar em estudos sobre a evolução humana.
     O projeto durou cinco anos para ser feito e custou cerca de US$ 120 milhões. O primeiro genoma humano, divulgado em 2003, levou mais de uma década para ser sequenciado, mas o projeto dos 1000 genomas, terminou a fase de sequenciamento em menos de um ano, devido ao aumento da velocidade e redução dos custos das máquinas sequenciadoras de DNA. Hoje em dia, um genoma pode ser sequenciado em questão de dias. As informações obtidas pelo projeto contêm 99% das variantes genéticas presentes no grupo, até as variações raras, que ocorrem em um a cada cem pessoas. O projeto demonstrou que algumas das variações mais raras tendem em concentrar-se em regiões restritas.
     A próxima fase do projeto será finalizada quando sequenciarem o DNA de mais 1500 pessoas, visto que o objetivo não é aprofundar-se nas regiões existentes, mas expandir para partes do mundo em que ainda tem pouca ou nenhuma informação, como no Subcontinente Indiano e África.


Fonte: Folha de S.Paulo




Primeiro planeta sem estrela detectado



  O CFBDSIR2149, um planeta a 100 anos-luz da Terra, pode ser o primeiro planeta vagando pelo espaços em uma estrela. Com um tamanho equivalente de 4 a 7 vezes o de Júpiter, ele foi detectado próximo a galáxia de AB Doradus.
  Visto pelos telescópios da European Southern Observatory e pelo Canada-France-Hawaii Telescope, o planeta foi encontrado enquanto buscavam pelos indícios de anãs marrons, estrelas que até hoje não acenderam.
  Já haviam corpos parecidos encontrados, mas não haviam sido confirmados, pois era difícil estudá-los por ficarem muito próximos de corpos mais brilhantes.
  Acredita-se ainda que planetas como esse, foram expelidos de seus sistemas solares através da ação de forças gravitacionais. Oque consolida a imagem de vários planetas vagando fora de órbitas pelo vazio do espaço.


Evandro S.
[ESO, Gizmodo]

Brasileiro cria vacina eficaz contra vírus da Aids.

    O brasileiro Michel Nussenzweig, membro da Academia Americana de Ciências na Universidade Rockefeller, em Nova York, criou uma vacina com a combinação de 5 anticorpos que manteve os níveis do vírus HIV-1 (Aids) abaixo dos detectáveis durante mais tempo que os tratamentos normais segundo revista Nature.
    O tratamento experimental é composto por 5 anticorpos monoclonais (surgiram de um único linfócito B), idênticos entre si porque são produzidos pelo mesmo tipo de célula do sistema imunológic. A vacina foi administrada em ratos "himunizados" (que dispõem de um sistema imunológico igual a do ser humano, assim são infectados pelo vírus da Aids).
    Nussenzweig observou que, desde que foi iniciado o tratamento, a carga viral tinha caído para níveis abaixo dos detectáveis e assim se mantiveram por até 60 dias após o término do tratamento. "O experimento demonstrou que combinações distintas de anticorpos monoclonais são eficazes na hora de suprimir a replicação do HIV em ratos 'humanizados', por isso podem prevenir a infecção e servir para o desenvolvimento de novos tratamentos", defendeu o especialista em seu artigo.
    Na atualidade, o tratamento anti-retroviral em humanos consiste em combinar pelo menos três drogas antivirais para minimizar o surgimento de vírus mutantes resistentes aos remédios.
No entanto, o HIV se armazena em uma espécie de "depósito" ou reservatório viral, o que faz com que a carga viral do paciente se eleve quando o tratamento farmacológico é interrompido, e o vírus volta a aparecer depois de 21 dias.
    Apesar dos bons resulados, ainda serão necessários testes clínicos que permitam avaliar a eficácia do tratamento em humanos e medir os efeitos sobre a infecção em longo prazo.


Por José Vitor.

Info Abril