A Leishmaniose é uma doença comum entre o cão e o homem. O cachorro é o hospedeiro do protosoário da família dos Trypanosomatidae. O mosquito palha (esquerda) é responsável por infectar humano através da picada. Há dois tipos de leishmaniose. Leishmaniose tegumentar, ou cutânea, que causa feridas na pele, mais conhecida por úlcera de Bauru. A Leishmaniose viceral é mais grave, pois não apresenta sintomas, e quando diagnosticada se encontra em estado avançado.
O risco de uma epidemia de leishmaniose em Arcos, no Centro-Oeste de Minas Gerais, preocupa a população. Os cães, principais hospedeiros, são sujeitos a exames e em alguns casos são sacrificados. A Leishimaniose é considerada pela Organização Mundial de Saúde como uma das seis maiores epidemias parasitárias do mundo. Em Minas Gerais, no ano passado, foram registrados 19.677 casos da doença.
Disponível em 22/11/2012 no link |
Na região a leishmaniose é frequente, e passeatas para exterminar o mosquito Palha, transmissor da doença ao humano, são realizadas com frequência.
No agreste pernambucano, uma epidemia de Leishmaniose na comunidade indígena da tribo Xukuru, preocupa a população. Até agora só foram diagnosticados casos da leshmaniose tegumentar, que não é contagiosa e afeta a pele e as mucosas. Até agora 19 casos foram confirmados no município, todos em índios e a maioria em crianças.
As feridas começaram a aparecer nas pernas, braços e até no rosto. Não doem, nem coçam, por isso, no começo, as mães não deram tanta importância.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, esta é a primeira vez que essa doença é registrada na região.
Fontes: G1
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