Mas como chaminés poderiam ser úteis no verão, por exemplo?
O processo que os arquitetos chegaram é simples. Eles usaram um coletor solar
formado por um canal com uma superfície de vidro, uma câmera de ar e uma parte
escura absorvedora na parte interna, que esta é aquecida pelos raios solares
que atravessam o vidro. O processo é acelerado quando a chaminé é aquecida
pelos raios solares fazendo com que a troca de ar do meio externo (mais
arejado) para o meio interno (mais abafado, pela absorção de parte do calor
produzido por pessoas, lâmpadas e equipamentos) seja mais rápido. A explicação
de tal fato é que ao absorver mais calor, a chaminé faz com que o ar em seu
interior fique mais aquecido e saia mais rapidamente pelo topo da estrutura.
Dessa forma, o ar quente do ambiente interno é sugado para dentro da chaminé o
que acelera sua substituição pelo ar frio que vem do ambiente externo.
A ideia já é usada no exterior, como na casa fator 10 em
Chicago nos Estados Unidos e agora o estudo da Unicamp mostrou a eficácia da
adoção dessa estratégia na ventilação de construções no Brasil com os dois
protótipos construídos e testados no campus da UFSCar.
Para melhor eficácia das chaminés precisa ser levado em consideração o clima que quanto mais quente melhor seu funcionamento e a inclinação combinada com a latitude do local, pois esse posicionamento interfere nos ângulos em que os raios do sol atingem uma superfície. "No caso das chaminés solares, os melhores desempenhos acontecerão quando os raios do Sol incidirem mais perpendicularmente sobre o vidro e a placa coletora", diz Roriz.
Neves destaca que o sistema é simples e tem vantagem de não fazer uso de eletricidade, o que contribui para a eficiência energética das edificações. Ela acrescenta: que também é possível transformar chaminés convencionais em chaminés solares diminuindo o gasto de energia com aparelhos eletrônicos como ar condicionado, por exemplo.
Outras informações em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2012/11/chamine-que-refresca
Por: Nicoly F.
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