quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Descobrindo Novas Curas

         A reportagem representada nesse texto foi ao ar no Jornal Nacional no dia 03 de outubro e mostrou um avanço na ciência brasileira. Pesquisadores do Instituto Butantan em São Paulo, desenvolveram uma proteína que combate especificamente células cancerígenas a partir da saliva do carrapato. A Amblyomin-X, foi inserida em dois grupos de camundongos, um que apresentava melanoma - o tipo mais grave de câncer de pele. Em 42 dias, o melanoma presente nos camundongos que receberam a proteína desapareceu ou regrediu. 

                  "Quando nós fazemos tratamentos, ou regride a massa tumoral ou cura o animal. Além disso, todo o resto do organismo normal se mantém preservado e o animal fica saudável", aponta a pesquisadora do Instituto Ana Marisa Chudzinski.

         
         A pesquisa está em uma nova fase, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os pesquisadores vão fazer mais uma rodada de testes em animais, seguindo padrões internacionais  para avaliar, por exemplo, a dose ideal para o tratamento  Seria a primeira vez que o Brasil passaria a desenvolver uma molécula desde sua descoberta até sua produção industrial. 

                                                                                                        Modo com a saliva é extraída dos carrapatos

        Os pesquisadores vêm mostrando que até os animais mais peçonhentos pode ser úteis para saúde humana. Uma toxina presente no veneno da cascavel - que é responsável por paralisar suas vítimas - Crotamina, que tem como preferência células que se dividem rápido, como as do câncer de pele.

                 "A melanoma é um câncer que cresce muito rápido, um câncer muito agressivo e um câncer que produz bastante metástase", diz Irina Kerdis, diretora do Laboratório de Genética do Instituto Butantan.

          Testes foram feitos em camundongos e os que receberam o tratamento com a toxina durante 21 dias sobreviveram  Os que não tiveram tratamento, morreram.Essa toxina quase não dá alergia e não afetas as células normais do organismo e os cientistas pensam em recriá-la em laboratório, para não terem que extraí-la do animal. Os resultados são satisfatórios e agora começam a investigar a possibilidade de tratamento de outros tipos de câncer mais fortes, como o de mama e pulmão. 
 

             À nível nacional, é difícil determinar tão cedo uma única forma de curar o câncer. A novidade vem de Roswell Park Center Institute, universidade norte americana que desenvolve um novo remédio para doença. A droga NY-ESO-1 funciona junto com células dendrítica, que fazem parte do nosso sistema imunológico. O objetivo desta não é só destruir os corpos cancerígenos mas, impedir que estes voltem. O remédio não é específico para um tipo da doença, poderia combater câncer de fígado, pulmão, pele, etc.
       Porém a fabriação é específica para cada paciente, pois depende do avanço da doença e estado do paciente e suas células dendríticas. Atualmente é uma das maiores apostas farmacêuticas.
                                                                                                               Link da Reportagem


                                                                                                                                   Escrito por Daniele

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