"Quando nós fazemos tratamentos, ou regride a massa tumoral ou cura o animal. Além disso, todo o resto do organismo normal se mantém preservado e o animal fica saudável", aponta a pesquisadora do Instituto Ana Marisa Chudzinski.
A pesquisa está em uma nova fase, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os pesquisadores vão fazer mais uma rodada de testes em animais, seguindo padrões internacionais para avaliar, por exemplo, a dose ideal para o tratamento Seria a primeira vez que o Brasil passaria a desenvolver uma molécula desde sua descoberta até sua produção industrial.
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Os pesquisadores vêm mostrando que até os animais mais peçonhentos pode ser úteis para saúde humana. Uma toxina presente no veneno da cascavel - que é responsável por paralisar suas vítimas - Crotamina, que tem como preferência células que se dividem rápido, como as do câncer de pele.
"A melanoma é um câncer que cresce muito rápido, um câncer muito agressivo e um câncer que produz bastante metástase", diz Irina Kerdis, diretora do Laboratório de Genética do Instituto Butantan.
Testes foram feitos em camundongos e os que receberam o tratamento com a toxina durante 21 dias sobreviveram Os que não tiveram tratamento, morreram.Essa toxina quase não dá alergia e não afetas as células normais do organismo e os cientistas pensam em recriá-la em laboratório, para não terem que extraí-la do animal. Os resultados são satisfatórios e agora começam a investigar a possibilidade de tratamento de outros tipos de câncer mais fortes, como o de mama e pulmão.
À nível nacional, é difícil determinar tão cedo uma única forma de curar o câncer. A novidade vem de Roswell Park Center Institute, universidade norte americana que desenvolve um novo remédio para doença. A droga NY-ESO-1 funciona junto com células dendrítica, que fazem parte do nosso sistema imunológico. O objetivo desta não é só destruir os corpos cancerígenos mas, impedir que estes voltem. O remédio não é específico para um tipo da doença, poderia combater câncer de fígado, pulmão, pele, etc.
Porém a fabriação é específica para cada paciente, pois depende do avanço da doença e estado do paciente e suas células dendríticas. Atualmente é uma das maiores apostas farmacêuticas.
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Escrito por Daniele
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