O
concreto, apesar de ser o material de construção mais usado no mundo,ao longo
do tempo com a ação da água e de produtos químicos tende a se corroer.
Sendo
assim a Universidade Técnica de Delft, na Holanda, está em fase de testes um
concreto com habilidades “autocurativas”. Ele contém bactérias que são
adicionadas à fórmula do concreto e permanecem dormentes até serem atingidas
pela água da chuva. Então, com o passar do tempo, quando a chuva corroe as
estruturas do material, a bacéria produz calcário que vai “curar”o concreto.
A
bactéria em questão é inofensiva. O microbiologista Henk Jonkers, autor do
projeto disse que já foi visto em laboratório o conserto de rachaduras de 0,5mm
de largura, mais do que o estabelecido por normas. Se tudo ocorrer como o
planejado o produto vai ser comercializado dentro de 2 à 3 anos.
O
principal desafio é garantir que o agente "curador" seja forte o
suficiente para sobreviver ao processo de mistura do concreto. Para isso, é
preciso aplicar uma cobertura às partículas, algo que encarece o processo.
Mas
mesmo que o agente aumente em 50% o custo do concreto, isso ainda representará
apenas 1% a 2% do total dos custos de construção. Já a manutenção de concreto
deteriorado representaria um custo maior, diz Jonkers.
Pollyana Cristina Battiti
Pollyana Cristina Battiti
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